Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Rosyjane Paula Farias |
Orientador(a): |
Vendrame, Maìra Ines |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11916
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Resumo: |
A referida tese tem como objetivo analisar a trajetória da personagem Maria Aragão, que atuou como médica e militante do Partido Comunista no estado do Maranhão no século XX. Propõe-se a pesquisar a história de uma mulher a partir de um local social inscrito na trajetória de vida marcada pelo desejo de transformação social e cultural. Enquanto mulher e de origem pobre, Maria Aragão, nascida no interior do Maranhão, entrou para o curso de medicina na década de 1930, na cidade do Rio de Janeiro, formando-se em 1942. No ano de 1945, filiou-se, ainda na capital do Brasil, ao Partido Comunista Brasileiro – PCB, retornando para o Maranhão para dirigir o partido, tornando-se uma das principais lideranças da esquerda. Durante a ditadura civil-militar, foi perseguida, presa e torturada. Seu histórico foi marcante pela luta por justiça social, defesa dos direitos das mulheres e fortalecimento da democracia. As fontes desta tese são de origem variada: depoimentos de Maria Aragão, documentário a respeito dela, jornais de meados do século XX e documentos da repressão (DOPS). A pesquisa situa-se no campo da história social e se inspira em algumas questões metodológicas da micro-história, tendo o nome “Maria Aragão” como fio condutor para alcançar uma compreensão holística das diferentes situações que podem ser percebidas a partir de uma vida. Conceitos como trajetória, na perspectiva de que a mesma não pode ser única ou fechada; memória, tendo em vista que pode ser tanto individual quanto coletiva, pois estamos evidenciando uma personagem em seu lugar social; bem como o feminismo, como mudança cultural de comportamento que vai sendo apresentado por caminhos tortuosos. Maria Aragão lutou para quebrar paradigmas em uma sociedade machista e preconceituosa, precisando criar uma rede de relações para que alcançasse êxito no campo profissional e político e se inscrevesse na história do Maranhão. |