Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Baptista, Cristina Paes Barreto |
Orientador(a): |
Garcia, Leonardo Maltchik |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4549
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Resumo: |
O conhecimento de populações tradicionais pode ser uma ferramenta importante em ações conservacionistas. Dentre elas se destacam os pescadores artesanais que interferem e interagem com o ecossistema que os cerca e, desta forma, adquirem uma percepção particular do meio ambiente. Esta tese objetiva: 1) reconhecer a percepção ambiental dos pescadores com o meio ambiente que os cerca, bem como analisar se a idade, tempo de pesca ou grau de escolaridade influenciam nessa percepção do ecossistema; 2) reconhecer o uso das áreas úmidas e de seus recursos hídricos e pesqueiros por uma população de pescadores dos municípios de Tramandaí e Imbé; e 3) averiguar de que forma o LEK (conhecimento ecológico local) pode auxiliar na elaboração de planos de manejo, bem como se existe este conhecimento em planos de manejo e/ou conselhos consultivos de UCs (Unidades de Conservação) de uso sustentável do Rio Grande do Sul e em ações de co-manejo no Estado. Os pescadores possuem uma percepção positiva do meio ambiente em que vivem e não há correlação entre os fatores sócio-econômicos registrados e as afirmações negativas quanto ao grau conservacionista. Nessa interação dos pescadores de Tramandaí e de Imbé com o ecossistema em que vivem e com os recursos naturais da região, constatou-se que o conhecimento que demonstraram ter está de acordo com o conhecimento registrado pela comunidade científica. A experiência e o estilo de vida desses pescadores contribuíram positivamente para a visão conservacionista do meio ambiente, tornando-os aliados em planos de manejos, muito embora a participação deles não seja bem reconhecida. |