Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Kaizer, Vitor Leandro |
Orientador(a): |
Valls, Álvaro Luiz Montenegro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9158
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo investigar o pensamento estético do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) desde os escritos de juventude até a formulação da fisiologia da estética, que emerge do contexto tardio das críticas à música de Richard Wagner (1813-1883), a fim de descobrir se é possível considerar o pensamento estético nietzschiano pertinente a esse período já como certa “fisiologia da estética”. Com a finalidade de atender a este objetivo geral, tratou-se especificamente e de maneira preliminar, primeiro: a concepção estética do jovem Nietzsche; em seguida, os tensionamentos aos quais seu pensamento estético inicial é submetido durante o período intermediário; e, por fim, o modo como esse confrontamento viabilizou a configuração final de uma “estética como fisiologia aplicada”. Sendo assim, inquiriram-se os principais escritos relativos às duas primeiras fases de Nietzsche até a entrada da fase derradeira, quando então a “fisiologia da estética” é, por fim, formulada como objeção maior à arte wagneriana. À guisa de conclusão, pode-se afirmar que a reflexão estética nietzschiana está inteiramente permeada pela noção de fisiologia – como reflexão axiológica acerca da arte –; pois, ao pensar sobre a arte, o que o filósofo tem em vista é trazer à luz o valor essencial da arte, isto é, da arte enquanto possibilidade de vida, de afirmação e de dignificação da existência; de modo que a fisiologia da estética, como método hermenêutico de investigação – da arte em seus efeitos sobre o corpo e a psique –, está presente no exercício filosófico de Nietzsche antes mesmo de assumir aquela configuração formalizada. |