Avaliação do desempenho lumínico de ambientes residenciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Danieleski, Cristina Biazus
Orientador(a): Oliveira, Maria Fernanda de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
UDI
Palavras-chave em Inglês:
UDI
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7052
Resumo: A utilização da luz natural pode contribuir com a redução do uso de iluminação artificial em ambientes internos e, consequentemente, diminuir a carga elétrica de edificações. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho lumínico de ambientes de cozinha e de área de serviço de residências multifamiliares com diferentes configurações espaciais na cidade de Porto Alegre – RS, por meio dos critérios da NBR 15575 e do método Useful Daylight Illuminance (UDI). Os objetos de estudo abrangeram os ambientes de cozinha e de área de serviço divididos em dois grupos: três modelos com iluminação natural de maneira direta e quatro modelos em que a cozinha foi iluminada de maneira indireta. Além disso, investigou-se a influência de elementos externos inerentes à edificação, como laje técnica e brise de proteção solar. As análises foram realizadas por meio de simulação computacional com o software DIALux e o plug-in Diva para Rhinoceros em quatro orientações solares: norte, sul, leste e oeste. A fim de alcançar resultados precisos, as refletâncias das superfícies internas foram obtidas por análise espectroradiométrica, que apontou maior capacidade de refletância dos revestimentos com cor branca. Com base nas análises realizadas pela NBR 15575, classificou-se como desempenho lumínico intermediário apenas a cozinha do modelo que possuía brise de proteção solar, à medida que todos os outros ambientes foram classificados como desempenho superior. Os resultados obtidos pelo método UDI indicaram a prevalência do intervalo autônomo nos modelos com iluminação de maneira direta e o intervalo suplementar nos objetos de estudo com luz natural obtida de maneira indireta. Com base nos modelos analisados nas duas etapas de simulação computacional, afirma-se que os ambientes que possuíam elemento externo obtiveram menores valores de iluminância. Em relação aos métodos de classificação da luz natural em ambientes internos, a iluminância no ponto do centro geométrico indicada pela normativa não coincidiu com a bancada da pia da cozinha, assim, não se teve a garantia do mesmo nível de desempenho lumínico nessa superfície, enquanto que o método UDI considera a iluminância média do recinto, abrangendo áreas com menor incidência de luz natural.