A distribuição de riqueza ao capital e ao trabalho em entidades brasileiras por meio da demonstração do valor adicionado – DVA – no período de 2008 a 2012, São Leopoldo – RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Wink, Eduardo
Orientador(a): Tinoco, João Eduardo Prudêncio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
Departamento: Escola de Gestão e Negócios
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4756
Resumo: O objetivo desta dissertação foi analisar a geração e distribuição do valor adicionado produzido por entidades brasileiras, no período de 2008 a 2012, aos grupos envolvidos na sua criação: Capital, somados os de Terceiros e os Próprios, e Trabalho, por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Para tanto, selecionaram-se cinquenta companhias de dezessete setores, presentes no ranking da revista Exame Melhores e Maiores, edição 2012. A investigação utilizou-se de métodos presentes na abordagem quantitativa e qualitativa de pesquisa objetivando explorar e responder a pergunta: Como tem se comportado a geração e distribuição de valor adicionado ao capital, de terceiros e próprios, e ao trabalho, no período de 2008 a 2012, em entidades brasileiras abertas? O nível de geração de valor adicionado das entidades analisadas oscilou verificando-se grande amplitude entre o que mais transformou – o setor de Serviços com média de 73% da receita transformada em valor adicionado – e o que menos agregou – o setor de Química e Petroquímica com 13% – resultando na diferença de 60% entre os dois setores. No que se refere ao número de funcionários da amostra, as companhias empregaram anualmente 1.187.337 pessoas em média, crescendo 32% no decorrer do período, o que pode explicar a crescente participação dos trabalhadores no valor adicionado gerado. Essas pessoas participaram da geração de riqueza, em termos monetários de R$428 bilhões ao ano ou, valor adicionado per capita médio de mais de R$360 mil. As companhias da amostra direcionaram mais valor adicionado aos capitais, no entanto, a parcela destinada aos trabalhadores cresceu mais e de forma estável, reduzindo-se historicamente a diferença. Das 50 entidades analisadas, 32 destinaram mais valor adicionado aos capitais, e 18 aos trabalhadores. Entre os 17 setores, apenas 4 destinaram mais aos funcionários. Mediante os achados desta pesquisa, é possível concluir que a DVA apresenta-se como um adequado instrumento para análise e comparação da geração e da distribuição do valor adicionado entre os agentes de trabalho e de capital.