Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Jacqueline Veneroso Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-04072006-110008/
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Resumo: |
A contabilidade, como veículo de informação, tem como um de seus grandes desafios colocar, à disposição de seus usuários, informações que retratem as relações das empresas com a sociedade. O Balanço Social, no todo, e a Demonstração do Valor Adicionado DVA - como uma de suas vertentes, se apresentam como os instrumentos capazes de evidenciar tanto os aspectos econômicos, quanto os sociais, inovando o enfoque utilizado até então, e se constituindo nos mais ricos demonstrativos para aferição dessas relações. Entretanto, nenhum deles, apesar do poder informativo que possuem, vem sendo utilizado da forma esperada. Desmistificando o que vem sendo propagado, a realidade é que a utilização do Balanço Social e da DVA está muito aquém do desejado, seja no Brasil ou em âmbito internacional. Dessa forma, o principal objetivo deste estudo foi a realização de uma pesquisa junto a 198 empresas, retiradas do cadastro mantido pela FIPECAFI para edição anual de Melhores e Maiores da Revista Exame. Nessa pesquisa procurou-se avaliar o poder de aferição representado pela DVA, no que concerne a informações sobre a formação de riqueza pelas empresas e sua distribuição aos agentes econômicos que ajudaram a criá-la, como proprietário, sócios e acionistas, governo, financiadores externos, empregados e a própria empresa. Especificamente buscou-se, pelas informações prestadas na DVA, avaliar a relação existente entre a variação da riqueza criada e a remuneração paga aos funcionários. Algumas constatações foram possíveis durante a realização desse estudo, dentre elas: de 1996 a 2000 período analisado o número médio de pessoas empregadas nas empresas participantes da amostra, apresentou queda tanto no ramo industrial quanto no de serviços, onde se constatou a maior oscilação negativa no valor adicionado distribuído por empregado; dentro de um mesmo ano, as empresas consideradas como maiores criadoras de riqueza, não participaram do rol daquelas que mais distribuíram valor adicionado a empregados; em algumas empresas, setores ou ramos de atividade, a relação entre a evolução da riqueza e do valor adicionado distribuído por empregado se apresentou negativa, demonstrando que, enquanto uma das variáveis aumentava, com a outra ocorria exatamente o oposto. Ao final do estudo tornou-se possível afirmar que os indicadores retirados da DVA constituem-se num excelente avaliador da distribuição da riqueza, à disposição da contabilidade, no entanto sem nenhuma pretensão em substituir, ou até mesmo rivalizar, outros indicadores de riqueza já existentes. |