Hábitos alimentares de trabalhadores em turnos de um frigorífico no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Freitas, Elisângela da Silva de
Orientador(a): Olinto, Maria Teresa Anselmo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4271
Resumo: OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi investigar a relação do trabalho em turnos com os hábitos alimentares dos trabalhadores de um frigorífico no sul do país. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 1.206 trabalhadores, entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos. Na investigação das características demográficas, socioeconômicas, turno de trabalho e hábitos alimentares, foram aplicados questionários padronizados. O turno de trabalho foi categorizado em diurno e noturno. Para investigar os hábitos alimentares dos trabalhadores, foram utilizadas três estratégias: (1) investigação do número e tipo das refeições realizadas, (2) horários das refeições e (3) construção de um escore alimentar. RESULTADOS: A prevalência de comportamento alimentar de risco entre os trabalhadores foi de 33,4% (IC95% 30,69 – 36,09). Após o ajuste, as mulheres não brancas e mais velhas apresentaram menor probabilidade de comportamento alimentar de risco. Com relação às refeições realizadas, um maior percentual de trabalhadores noturnos informou realizar 3 ou mais refeições ao dia. Os trabalhadores noturnos também apresentaram maior prevalência de consumo do lanche da tarde. Enquanto, os trabalhadores diurnos consumiam mais os lanches da manhã e da noite. Os trabalhadores noturnos e diurnos também apresentaram diferenças nos horários da realização das refeições. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a relação das características demográficas dos trabalhadores com o comportamento alimentar de risco, bem como diferenças nos tipos de refeições realizadas conforme o trabalho em turnos. Esses achados sugerem a necessidade de que outros estudos específicos com trabalhadores sejam realizados para melhor elucidar as características dos hábitos alimentares dessa população.