Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1984 |
Autor(a) principal: |
Fischer, Frida Marina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-03082016-175302/
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Resumo: |
Foram analisadas todas as ausências e acidentes de trabalho ocorridos entre 1354 trabalhadores das seções de prensas pesadas de indústrias automobilísticas da região da Grande São Paulo. O trabalho era organizado em quatro sistemas de turnos semi-contínuos: 3 turnos fixos, 1 turno vespertino-noturno fixo, 2 turnos rodiziantes mensais e 3 turnos rodiziantes quinzenais. As análises das características dos trabalhadores envolvidos em episódios de faltas e acidentes evidenciou que o tempo de empresa é uma importante variável, e se relaciona de forma inversamente proporcional à frequência dos episódios. Quanto aos sistemas de turnos, foram observados maiores coeficientes de frequência de faltas por doença nos sistemas de 3 turnos fixos. Os períodos da manhã e da tarde apresentaram maiores valores nos coeficientes de ausências por doença que o período vespertino-noturno e noturno. Em relação às faltas injustificadas, o turno fixo vespertino-noturno teve valores mais elevados que os outros sistemas de turnos e o período vespertino-noturno apresentou maiores ausências que à tarde e à noite. Não houve diferenças quanto à frequência, gravidade e duração de acidentes e os períodos de trabalho em 3 sistemas de turnos. Somente no esquema de 3 turnos fixos, a frequência de acidentes foi maior a tarde que à noite. O sistema de 3 turnos fixos teve coeficientes de frequência, gravidade e duração dos acidentes semelhantes a dos turnos rodiziantes quinzenais. A única diferença foi observada entre os turnos rodiziantes mensais e quinzenais. Os primeiros apresentaram maior frequência de episódios. O estudo do não absentismo em trabalhadores que permaneceram 24 meses nos sistemas de turnos, mostrou que a proporção do não absentismo injustificado é inferior ao não absentismo doença, em 3 sistemas de turnos. A proporção dos não acidentados é menor que a das faltas por doença em 2 sistemas de turnos (rodiziantes mensais e fixos vespertinos-noturnos) e equivalente a dos episódios injustificados no sistema de 3 turnos fixos. As faltas injustificadas representaram um problema mais sério que as ausências por doença, nas indústrias estudadas. |