Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Leite, Heloísa Marquardt |
Orientador(a): |
Olinto, Maria Teresa Anselmo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10221
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Resumo: |
Objetivos: As trabalhadoras de turno podem apresentar alterações metabólicas, psicológicas e comportamentais, assim como uma maior predisposição à insatisfação da imagem corporal. O obejtivo deste trabalho foi investigar a associação entre turno de trabalho e tempo de sono com insatisfação da imagem corporal em mulheres trabalhadoras de um frigorífico do sul Brasil. Metodologia: Estudo transversal com mulheres trabalhadoras de turno entre 18 e 60 anos de idade. A avaliação do desfecho, insatisfação da imagem corporal, foi realizada com base na Escala de Silhueta de Stunkard. Informações de turno de trabalho, tempo de sono e outras variáveis explanatórias foram coletadas por meio de um questionário. Para a exposição, foi criada uma variável, chamada “privação de sono”, agregando as duas principais exposições (turno e sono), sendo expostas aquelas com trabalho no turno noturno e com <7hs/dia de sono. Os respectivos valores de razões de prevalências (RP) e de intervalos de confiança de 95% (IC95%) foram estimados por meio de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Foram avaliadas um total de 505 mulheres trabalhadoras de turno com média de idade de 33,7 (± 8,6) anos. A prevalência de insatisfação da imagem corporal entre as trabalhadoras foi de 42,4% (IC95%:38,0-48,7) sendo que dessas, 93,0% desejaram ter tamanho corporal menor. Após ajuste para potenciais fatores de confusão, as trabalhadoras da categoria de “privação de sono” apresentaram probabilidade 28% maior (RP = 1,28; IC95%: 1,04-1,58; p=0,022) de terem insatisfação da imagem corporal do que as trabalhadoras sem “privação de sono”. Conclusão: Os resultados deste estudo apontam uma relevância da “privação de sono” (turno noturno e <7hs/dia de sono) em relação aos aspectos afetivos da imagem corporal em mulheres trabalhadoras de turno. Reconhece-se que os distúrbios da imagem corporal estão associados com atitudes relativas ao controle de peso corporal. Assim o conhecimento apropriado dos distúrbios da imagem corporal e dos seus possíveis fatores de risco pode direcionar estratégias de promoção da saúde em populações específicas e vulneráveis. |