Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Borowski, Sílvia Batista Von |
Orientador(a): |
Monteiro, Janine Kieling |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4997
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Resumo: |
A globalização provocou diversas mudanças no contexto do trabalho. A necessidade de constante inovação e agilidade atingiu a indústria metalúrgica, impactando na subjetividade do trabalhador e na gestão da organização. O presente trabalho objetivou analisar a Organização do Trabalho (OT) de uma metalúrgica, seus impactos no prazer e sofrimento, bem como na saúde mental dos trabalhadores. Além disso, buscou-se analisar a mobilização subjetiva e as estratégias defensivas utilizadas pelos trabalhadores diante do sofrimento psíquico no trabalho metalúrgico. Realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratório-descritiva, com sete trabalhadores de uma indústria do sul do Brasil, que possui uma certificação internacional de saúde e segurança no trabalho. A coleta dos dados foi por grupo focal. Os dados foram tratados através de análise de conteúdo, com categorias a priori, baseadas no referencial da Psicodinâmica do Trabalho. A OT estudada possui algumas especificidades como a ausência formal de um chefe, oportunizando espaços de discussão e autonomia na gestão das atividades. Porém, muitos trabalhadores têm dificuldades para se adaptar a proposta e sofrem no período inicial, sendo que alguns desistem e saem da organização. Observou-se um “controle” dos colegas substituindo o “controle” do gestor. Conclui-se que a OT potencializa a autonomia dos trabalhadores, mas promove a idealização/encantamento pelo modelo de gestão. Sugere-se a necessidade de potencializar espaços genuínos de discussão e participação efetiva. |