Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Claudia Schiedeck Soares de |
Orientador(a): |
Streck, Danilo Romeu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9032
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Resumo: |
Esse estudo teve como objetivo principal analisar se existia um modelo para a internacionalização dos Institutos Federais, a partir da instituição do Programa Ciência sem Fronteiras pelo governo federal em 2011. Entre os objetivos específicos estiveram analisar a dinâmica do processo, incluindo atores centrais e periféricos, as convergências e divergências nas percepções dos gestores, os pressupostos que balizam a internacionalização nas instituições, bem como delimitar quais as ações passadas e presentes podem tê-lo influenciado e qual suas estratégias futuras. A ausência de pesquisas sobre o tema apontou para a Análise Situacional, desdobramento da Teoria Fundamentada nos Dados, como ferramenta metodológica a ser utilizada na pesquisa. Para a produção dos dados foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com quatorze sujeitos, todos eles, de alguma forma, vinculados com o início da constituição dos Institutos Federais e com as primeiras atividades internacionais dos mesmos. Os resultados apontam para a relevância das primeiras experiências internacionais destas instituições, em especial o Programa Mulheres Mil e o Programa Ciência sem Fronteiras, como referências na construção de uma política de internacionalização. Além disto, as estratégias, os múltiplos parceiros e acordos de cooperação educacional, priorizando a mobilidade, sinalizam o desenvolvimento de um modelo clássico de internacionalização. Os traços distintivos desse processo emergem das falas dos entrevistados e constituem uma identidade única para estas instituições, baseada na diversidade, na resistência e na oportunidade. Estas características se relacionam diretamente com a percepção de que os Institutos Federais se associam a seus parceiros internacionais através da cooperação, do compartilhamento de experiências, do respeito institucional, aprendendo com eles e ensinando para eles. Se a feição moderna das sociedades está inserida na compreensão de que um grupo minoritário se articula em torno de uma pretensa hegemonia, os Institutos Federais exercitam, ao construir sua política de internacionalização, sua compreensão de respeito às diferentes culturas e, assim, consolidam sua institucionalidade tão recente. |