Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Krelling, Regina Coeli Morais |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255358
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Resumo: |
A presente dissertação é decorrente da pesquisa que teve como objetivo geral analisar a gestão da internacionalização no Instituto Federal do Pará (IFPA) diante da presença dos refugiados na instituição, a partir de uma experiência com esse público. Como problema de pesquisa, apresento: como tem sido construída a Gestão da Internacionalização no Instituto Federal do Pará, considerando, especialmente, a demanda de refugiados? Utilizamos o Ciclo de Políticas, como método, nesta pesquisa. Aqui, analisamos o contexto de influência, de produção de textos e o contexto da prática, que formam os três pilares importantes e contínuos do ciclo. As políticas públicas são iniciadas no contexto de influência e os discursos políticos são construídos. Iniciam-se no campo das ideias, que podem ser contrárias aos interesses de alguns. Quanto à produção de textos, mostramos os documentos como instrumentos. A partir dos discursos políticos as ideias passam para o papel e o contexto da prática é concretizado quando da interpretação desses textos. Trouxemos o contexto histórico da criação dos Institutos Federais no Brasil e sua trajetória até se tornar uma instituição centenária. Considerando o objetivo, nosso foco foi o Instituto Federal do Pará. Em seguida à análise do contexto histórico, optamos por analisar os documentos institucionais do IFPA e de mais doze Institutos Federais (IF), escolhidos de forma aleatória, de 12 estados do Brasil, representando todas as cinco regiões. Além dos PDIs, analisamos as políticas de internacionalização, documentos que normatizam esse processo de internacionalização em cada IF. Dos treze institutos pesquisados, quase 70% já possuem política de internacionalização, como instrumento que embasa esse processo. Constatamos que a internacionalização para alguns já está inserida em seus PDIs, e em outros em documentos específicos ou até mesmo mais restrita aos programas de pós-graduação. Os refugiados não constam de forma expressa nos documentos analisados, porém, a palavra estrangeiros é usada para identificar o público para oferta de cursos específicos, o que demonstra um interesse em tê-los como parte do público que constitui essas instituições. Realizamos entrevistas a servidores que tiveram função na gestão anterior e analisamos suas impressões sobre o processo de internacionalização no IFPA. Ouvimos também oito refugiados que estiveram na instituição, participando de um curso livre de português, e ouvimos representantes do escritório de Belém da Agência para Refugiados da Organização das Nações Unidas (Acnur). A análise nos indicou que cabe ao IFPA, a partir da aprovação da política de internacionalização, fazer a mobilização para que o processo avance e envolva mais e mais atores que são os pilares dessa construção. |