A potência do imaginário e a democracia no pensamento de Cornelius Castoriadis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Manoel Binoni Bandeira da
Orientador(a): Bartolomé Ruiz, Castor Mari Martin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12829
Resumo: A proposição desta dissertação é a análise do construto do pensamento do filósofo Cornelius Castoriadis, sobre a importância do imaginário na formação da humanidade e na constituição da sociedade. Nessa esteira, o imaginário incide, também, na criação e no surgimento das diversas formas de criação e gestão do social, mas, principalmente, sobre a geração do regime democrático. Outro aspecto relevante da pesquisa é a abordagem do papel da potência imaginária sobre a constituição da psique e o desenvolvimento na formação da psique singular, bem como a configuração da psique coletiva e a emergência do socialhistórico. O objetivo central da dissertação é compreender o alcance da potência imaginária na criação da totalidade das significações e a incidência para propiciar transformações na democracia. A metodologia empregada na investigação é, essencialmente, a revisão bibliográfica. Do estudo, destaca-se a segurança da ideia de que todas as criações da humanidade são forjadas pela potência do imaginário e o poder da imaginação é a própria potência imaginária. Ainda, depreende-se que a sociedade e, consequentemente, o indivíduo social, estão em contínuo movimento de transformação devido à incidência do imaginário radical e do imaginário instituinte. Assim sendo, a instituição democrática, por ser inacabada, pode ser aperfeiçoada para garantir a participação coletiva dos membros da sociedade para que estes criem as suas próprias leis. Castoriadis acredita na democracia direta como modelo de participação social, por entregar o poder de gestão a todos os membros da sociedade.