Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Juliana de Souza da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10260
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Resumo: |
Na literatura grega antiga, Eros é representado como um princípio vital, uma força de reprodução. Seu poder se estende por todo o universo. Eros é também uma figura de contrastes: de um lado, inspira o desejo e a doçura; de outro, ataca suas vítimas, subjuga e põe quebrantos. O deus aparece mais tarde no mito "Eros e Psique", incluído na obra O asno de ouro, de Lúcio Apuleio. As núpcias com o amor invisível, a transgressão de Psique, a fuga de Eros e a busca pelo amor perdido são alguns dos mitemas centrais da narrativa. A presente tese busca investigar a reatualização dos mitos de Eros e de Eros e Psique na poesia de Gilka Machado (RJ, 1893-1980). O suporte teórico deste trabalho é construído a partir das contribuições de autores como Gilbert Durand, Gaston Bachelard, Mircea Eliade e Carl G. Jung. Com base no método mitocrítico, identificamos os mitemas dos mitos de Eros e de Eros e Psique em poemas de Estados de alma (1917), Mulher nua (1922) e Meu glorioso pecado (1928). Gilka incorpora em sua poesia a potência criadora do Éros mythóplokos, o "tecelão de mitos". Além disso, Eros restabelece a unidade essencial entre sujeito e Natureza. Psique também possui um papel importante na poesia de Gilka, ela representa a alma carente diante de um Eros obscuro, efêmero e volátil. |