Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Soler, Rodrigo Diaz de Vivar Y |
Orientador(a): |
Ruiz, Castor Mari Martín Bartolomé |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8765
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Resumo: |
Esse trabalho explora a crítica à governamentalidade e à biopolítica a partir dos direitos dos governados em Michel Foucault. A pesquisa apresenta, em um primeiro momento, a genealogia do governo na nossa sociedade desde sua emergência com o poder pastoral, passando pelo nascimento da razão de Estado, pelas primeiras formas de liberalismo e do neoliberalismo. Essas distintas práticas de governo acabam por contextualizar múltiplas experiências pelas quais o problema de gestão da vida torna-se uma categoria fundamental para uma ilustração de estratégias que vão, desde o governo das condutas, até o gerenciamento da população cujo ápice será a emergência da biopolítica como paradigma de governo da vida. O segundo momento da pesquisa é dedicado a pensar os desdobramentos dessa plataforma de governança a partir do gerenciamento das crises e das suas grades de inteligibilidade cuja experiência consitui as modulações dos processos de subjetivação responsáveis por fazer do neoliberalismo o grande programa de gestão na nossa contemporaneidade. O terceiro momento da pesquisa é dedicado a compreender os elementos das insurreições dos governados como uma estratégia de produção de outros modos de subjetivação contrários ao ethos da biopolítica e seus dispositivos de controle da vida. Trata-se, no caso de perceber como os direitos dos governados constituem-se como modos de veridicção, pelos quais os governados promovem as suas estratégias de resistências frente aos acossamentos dos dispositivos. Nossas considerações finais são dedicas a compreender como os elementos dos direitos dos governados implicam na produção de práticas de liberdades voltadas para o nosso tempo presente. |