A Paz perpétua à luz da teoria moral em Kant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mota, Daniel de Souza
Orientador(a): Helfer, Inácio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7039
Resumo: A presente dissertaçãotem por objetivo abordar o temada reflexão moral no escrito político de Kant sobre A Paz Perpétua. O trabalho parte de uma abordagemanalítica e interpretativada filosofia moral de Kant, especialmente desenvolvida pela Fundamentação da Metafísica dos Costumes, com algumas incursõesna Crítica da Razão Pura,para, em seguida, por em destaque o seu desdobramento na reflexão sobre a filosofia política que discorre sobre os seus fins, sua estrutura e os meios para alcançar a paz entre as Nações. Para tanto, são trabalhados osconceitossobre a compreensão da moral em Kant como ovalor da boa vontade, a lei moral e as fórmulas do dever, destaca-se a seguir a necessidade da paz permanente: como os argumentos para a paz e a ideia de cosmopolitismo esses argumentos trarão sustentação moral sobre a paz perpétua, Kant entendequea paz permanente é umprocesso a ser desenvolvido ao longo da caminhada humana, tendo como meta a construção do sujeito autônomo e moral, portanto, livre. O sujeito da paz deve constituir-se conformetais preceitos, garantidos por meio de uma moralprimorosa que lhe tire do estadodamenoridade e lhe conduza à maioridade,em busca de um Estado cosmopolita, que lhe garanta a paz permanentemente. Segundo a teoria kantiana, a sociedade não poderia ter outra constituição que não fosse republicana -por estar fundada sobre princípios de liberdade, de dependência de uma legislação comum e de igualdade dos cidadãos entre si. Quando sujeito e Estado estiverem em plena harmonia, onde não haja injustiças nem privilégios, estaráda mesma forma, se descortinando o caminho para a implantação do que Kant nominou Estado das Nações. E, a partir deste, quiçá para a construção do Estado Mundial Cosmoético.