Kant e o finalismo no opúsculo À paz perpétua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Assis, Alexandre Gil
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215124
Resumo: A presente Dissertação procura reconstruir e analisar a estrutura argumentativa do opúsculo À Paz Perpétua (1795), de Kant, perscrutando o finalismo que nele possa estar imanente. Para tanto, serão utilizados os textos teóricos do autor, bem como outros estudos que contribuíram para a compreensão dessa temática, tais como os de Volker Gerhardt, Georg Cavallar, Otfried Höffe e Ricardo Ribeiro Terra. O estudo a ser realizado permitirá avaliar se as postulações de Kant sobre o organismo, o mecanismo e o finalismo também concernem ao corpo social, concebendo-o como corpo físico ou organismo, e, a partir dessa possibilidade, se a noção de paz pode ou não ser pensada desde uma perspectiva do reino dos fins na Terra, sendo então concebida por um princípio teleológico que supõe a normatividade das forças sociais em torno do mesmo. Nesse sentido, não teríamos imanente um finalismo permeando a funcionalidade do organismo Terra, no qual, especificamente em seu âmbito social, inscrevem-se povos e Estados? Ao avaliar essa possibilidade, tem-se em mente uma contribuição que destaque a intersecção entre a filosofia teórica e a filosofia política kantianas, a qual exponha o caráter teleológico que permeia a interpretação de Kant a respeito das relações entre os Estados e os povos, nas quais se tem a paz como fim último, porque moral, da humanidade.