Kant e Fichte sobre a paz perpétua
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18293 |
Resumo: | Esta dissertação se debruça, sistematicamente, sobre o problema da paz perpétua na filosofia jurídico-política de Immanuel Kant (1724-1804) e em seus desdobramentos na filosofia prática de Johann Gottlieb Fichte (1762-1814). Não ignorando a complexidade e as diferentes posturas adotadas por ambos sobre o tema ao longo de sua produção – o que é mais evidente em Fichte – optamos por privilegiar um escopo em que esta relação se mostra com maior clareza. Em função disso, elegemos como fio condutor a tese, sedimentada por Kant e adotada por Fichte, de que a instauração da paz nas relações internacionais depende da existência de uma ordem jurídica supra-estatal. A partir da análise do cosmopolitismo defendido por Kant em Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita (1784) e À Paz Perpétua (1795), analisaremos os desdobramentos destas obras em “Resenha de À Paz Perpétua” (1796) e Fundamento do direito natural segundo os princípios da doutrina-da-ciência (1796-97) de Fichte. Ao cabo de nossa exposição deverá ficar claro as inovações trazidas por Fichte e o alinhamento dos autores sobre o tema. |