Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Calvilho, Eduardo Magalhaes |
Orientador(a): |
Pereira, Giancarlo Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4676
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Resumo: |
Os países em desenvolvimento têm se mostrado como um ótimo investimento para empresas multinacionais que desejam ampliar sua área de atuação. A limitação de certos recursos tecnológicos nesses países somada à dificuldade de penetração de organizações estrangeiras faz com que as Alianças Estratégicas Internacionais (AEI) despontem como boa opção para as empresas de ambas nacionalidades. Segundo o estudo da Booz & Company Consultoria o cenário decorrente da exploração do Pré-sal demandará por tecnologia de ponta e investimentos da ordem de US$ 500 bilhões no setor de Exploração e Produção (E&P) de Petróleo. Entender então que pontos deveriam ser observados antes de criar e ao conduzir as Alianças Estratégicas (AE) demandadas por esse novo ambiente trará vantagens competitivas e maior probabilidade de sucesso às organizações. A literatura aponta a divergência cultural como um item importante a ser considerado no processo de formação de alianças. Há uma relação direta entre a cultura e as estrutura de governança das organizações, a qual define princípios e comportamentos que nortearão a gestão da aliança. (LANGFIELD-SMITH, 2008). Estudos desenvolvidos por Ness e Haugland (2005), Poppo e Zenger (2002) e Roath et al. (2002) apontaram como sendo duas as dimensões de estrutura de governança das organizações: foco no contrato (transacional) e foco no relacionamento. Para investigar como as diferentes culturas organizacionais (relacional e transacional) interagem em AEs ou AEIs foram investigadas seis alianças que foram constituídas para prestação de serviços especializados para uma empresa do governo. O autor identificou que todas as alianças operaram em ambientes predominantemente transacionais. As divergências de culturas entre as empresas nacionais e internacionais não afetou o desempenho das alianças. Entretanto, o desequilíbrio de forças provocado pela empresa do governo resultou na elevação dos custos para alianças no primeiro momento. Para recuperação dos resultados as alianças se valeram de comportamentos oportunistas aproveitando indefinições nos contratos de serviços, aumentando os custos ex post para o cliente em um segundo momento. Por fim, a análise dos achados permitiu a identificação de três formas como se estabelece a estrutura de governança das alianças, definido pela cultura, pela situação ou pela estratégia. |