Reformas educacionais em tempos de globalização neoliberal e o desencanto do magistério gaúcho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Luft, Celito Urbano
Orientador(a): Corsetti, Berenice
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/1895
Resumo: A década de 90 é marcada pelo desencanto e apatia do magistério gaúcho frente às reformas educacionais promovidas, especialmente, durante os dois mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), tendo à frente do Ministério da Educação, Paulo Renato de Souza. O foco principal deste trabalho foi investigar as razões que explicam esta indiferença do magistério do Rio Grande do Sul, que tivera na combatividade uma de suas principais marcas. Este desencanto só pode ser compreendido no bojo das políticas educacionais neoliberais, que procuraram cooptar a escola para legitimar a reestruturação do processo produtivo, imposta pelo capitalismo neoliberal globalizado. A função principal da escola passou a ser a qualificação da mão-de-obra, para um mercado cada vez mais exigente e competitivo e, por isso, excludente. As políticas educacionais implementadas neste período foram exigidas pelos Organismos Internacionais, especialmente pelo BM e pela CEPAL e prontamente acatadas pelo governo brasileiro. O movime