Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tania Corrêa [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71608
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Resumo: |
As relações de poder, tal como Michel Foucault as concebe no momento em que ministra os cursos Segurança, Território, População (1977–1978) e Nascimento da Biopolítica (1978–1979) no College de France, se manifestam como relações de governo, entendidas para o filósofo, como a condução de condutas livres. Foi na perspectiva de mais bem compreender o desenvolvimento de processos de sujeição implicados nessas relações que o filósofo desenvolveu suas análises genealógicas das artes de governar. Tendo isso em vista, esta pesquisa se debruçou em analisar quais seriam os papéis desempenhados pelos exercícios e práticas de liberdade, exigidos e consumidos pelos modelos governamentais, enfatizando, entre eles, o liberalismo e o neoliberalismo, descritos por Foucault. Admitindo como chave de leitura o texto “O que é a crítica?”, conferência pronunciada pelo filósofo no ano de 1978, tendo em vista que nesse texto ele propõe um questionamento contundente sobre as noções de jogos de poder, políticas de verdade e métodos de subjetivação, sobre as quais se sustentam as relações de governamentalidade. Nessa pesquisa, interrogamos se as práticas de liberdade que fazem funcionar o dispositivo de segurança também não serviriam de impulso para a busca de espaços estratégicos que permitissem rupturas e ultrapassagens em relação às formas de sujeição presentes nas sociedades de governo. |