Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Daiane Riva de |
Orientador(a): |
Gonçalves, Tonantzin Ribeiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3663
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Resumo: |
O estudo investigou a experiência de doença em mulheres com câncer de mama no âmbito de um grupo de apoio. Participaram do estudo dez mulheres com idades entre 39 e 81 anos, que frequentavam o Grupo de Apoio Oncológico Mãos Dadas de Novo Hamburgo/RS. Tratou-se de um estudo qualitativo envolvendo observações participantes e entrevistas semiestruturadas realizadas junto ao grupo de apoio mútuo entre março e julho de 2013. Os relatos das participantes e as anotações de campo foram examinados através da análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que a participação no grupo potencializava o acolhimento, a troca de experiências, informações e o enfrentamento ativo individual e coletivo da doença, ampliando a rede de relações e de apoio das mulheres. Em meio ao abalo emocional do diagnóstico e os desafios do tratamento, o espaço do grupo auxiliava também no resgate da autoestima e do senso de controle sobre a própria vida, empoderando-as e oportunizando mecanismos de normalização, quando o foco da vida podia desviar da doença. Os achados também evidenciaram dificuldades enfrentadas pelo coletivo de mulheres quanto a sua articulação com gestores e com as redes de atenção à saúde que, muitas vezes, não davam eco as suas demandas e seu protagonismo por uma atenção mais integral e humanizada as mulheres com câncer de mama. Entende-se que a ação efetiva e cotidiana das políticas e serviços de saúde na legitimação de ações intersetoriais e de gestão participativa que promovam parcerias com as comunidades e redes de apoio de iniciativa popular na área da saúde da mulher ainda é um desafio. |