Escola é lugar de… educação como prevenção de violência de gênero em São Leopoldo/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Koenig, Gabriela Dávila
Orientador(a): Vieira, Miriam Steffen
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12903
Resumo: Essa dissertação analisa as relações de gênero na escola objetivando refletir a respeito das possibilidades da educação como ferramenta de prevenção da violência de gênero. Portanto, questionando as construções de gênero através da educação e como essas se desenvolvem, este trabalho irá investigar inicialmente, as normativas que pautam a educação nacional, municipal e local para, posteriormente, observar práticas escolares que podem colaborar ou não para a instrumentalização da educação na prevenção da violência de gênero. Para tanto, foi realizada uma etnografia do espaço escolar, desenvolvida a partir de observação participante (Eckert e Rocha, 2008), que teve como referência a Escola Municipal de Ensino Fundamental Francisco Cândido Xavier, localizada no município de São Leopoldo/RS, no período de 03/06/2022 à 05/05/2023, aliada à análise documental do Plano Nacional de Educação (2014-2024), no Plano Municipal de Educação (2014-2024) e no Regimento Escolar (2019). A análise utilizou o conceito de gênero tal como proposto por Joan Scott (1985) e Raewyn Connell (2016), enfatizando as relações de poder que permeiam e constroem as relações de gênero por meio de disputas e dinâmicas sociais. Através das lentes de Guacira Lopes Louro (1997), explorei as práticas de gênero no campo da educação buscando apresentar formas como ambos os sistemas são conectados e se constroem mutuamente. Já os entendimentos sobre educação serão guiados pelas concepções de Paulo Freire (1996) e bell hooks (2017), que propagam a educação popular pautada na autonomia e liberdade, e pelas abordagens antropológicas da educação sob a perspectiva de Sandra Tosta (2020), traçando paralelos entre educação e cultura.