Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Andréia da |
Orientador(a): |
Micheletti, Vania Celina Dezoti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9176
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Resumo: |
A Atenção Primária em Saúde (APS) constitui a porta preferencial de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), tendo como dispositivo de acesso o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) mediante a escuta qualificada, que possibilita priorizar os atendimentos das condições agudas e crônicas agudizadas, pois classifica o potencial de risco e/ou agravo à saúde, favorecendo o atendimento de forma oportuna e adequada. Objetivo: Construir um fluxograma para o acolhimento de situações de Urgência e Emergência (UE) na APS do Município de Gramado/RS. Método: pesquisa metodológica, desenvolvida em três etapas: contextualização descritiva das demandas atendidas no ACCR e as classificadas como urgências, medicações e insumos utilizados para os atendimentos; pesquisa documental sobre normativas e políticas nacionais de UE; construção e validação do fluxograma de acolhimento para UE na APS. Os dados do estudo foram obtidos a partir dos acolhimentos por demanda espontânea, no período de janeiro a julho de 2019, sendo as queixas prevalentes relacionadas aos sistemas respiratório (21%), musculoesquelético (13%) e gastrointestinal (9%). Ao serem avaliados na classificação de risco, identificou-se que predominaram as situações relativas ao sistema cardiovascular (31%), seguido da dor intensa (27%) e febre (10%), bem como a procura por atendimento para renovação de receitas e mostrar exames. Constatou-se que predominam usuárias do sexo feminino, com idades entre 31 a 40 anos. A resolutividade da APS em relação aos atendimentos por demanda espontânea foi de 97%, porém 3% foram encaminhados para o hospital, para continuidade dos cuidados. O estudo identificou a indisponibilidade de medicamentos para os atendimentos das situações de UE na APS do Município. Para a elaboração dos produtos deste estudo, foram utilizadas produções encontradas na pesquisa documental. A validação do fluxograma aconteceu mediante a técnica do Grupo Focal (GF), da qual participaram enfermeiros, médicos e técnicos de enfermagem. Constatou-se que não há padronização para os atendimentos por demanda espontânea na APS do Município, assim como nem todos os enfermeiros realizam o ACCR. Nesse sentido, os produtos deste estudo: elaboração de fluxograma de acolhimento das situações de UE na APS, plano de ação para apoio e diretrizes das ações das equipes de enfermagem e o folder explicativo da classificação de risco, poderão contribuir para a melhoria dos atendimentos por demanda espontânea nas Unidades de Saúde (US) |