São coisas nossas: tradição e modernidade em Noel Rosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bicca Junior, Ramiro Lopes
Orientador(a): Ramos, Eloísa Helena Capovilla da Luz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2182
Resumo: O presente trabalho é um estudo sobre a obra do compositor Noel Rosa (1910-1937) e de como ela está relacionada com as transformações sociais, políticas, econômicas e culturais que ocorreram no Brasil entre os anos 20/30 do século XX. Tem como objetivo concluir que Noel Rosa, indivíduo de classe média que interagia com os elementos populares e as classes mais baixas do Rio de Janeiro, representa, com suas canções, a interação entre o morro e a cidade, entre o tradicional e o moderno, contribuindo, assim, para caracterização e compreensão da formação da identidade brasileira no período em estudo. Assim, a partir da análise de suas letras, e da própria condição social de Noel Rosa, observamos que elas apresentam elementos, muitas vezes antagônicos, que representam as mudanças socioculturais pelas quais passava o Brasil naquele momento. Em sua obra estão presentes a ideologia da malandragem, característica dos anos 20, e a valorização do trabalho incentivada pelo governo pós-30, além de críticas ao progresso e à