Transição para coparentalidade e a experiência da parentalidade tardia em casais de dupla carreira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fidelis, Daiana Quadros
Orientador(a): Mosmann, Clarisse Pereira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10183
Resumo: A transição para a parentalidade é um período importante no sistema familiar e vem sendo estudada no contexto nacional e internacional há mais de 30 anos. A coparentalidade é definida como um subsistema que envolve dois ou mais adultos que dividem a parentalidade em relação a uma criança. As dificuldades nesse processo de transição, paralelo às demandas da dupla-carreira, têm levado muitos casais a adiar a maternidade/paternidade, resultando na gestação tardia. O objetivo deste trabalho foi compreender a transição para a coparentalidade em casais de dupla-carreira em um contexto de gestação tardia. A pesquisa foi qualitativa, com delineamento exploratório. Participaram cinco casais heterossexuais casados há mais de dois anos, ambos com atuação profissional e todas as mulheres viveram a gravidez após os 35 anos, e não passaram por nenhum procedimento de fertilização. Os instrumentos utilizados foram um questionário de dados sociodemográficos, uma entrevista semiestruturada sobre a coparentalidade (NIEPED, 2006), realizada com o casal e posteriormente, foi marcada uma entrevista individual, com a mãe, a qual respondeu a Entrevista sobre experiência da Maternidade, e com o pai, a Entrevista sobre experiência da Paternidade (NUDIF, 1999a; 1999b). Os resultados compõem dois artigos empíricos o primeiro intitulado “A Experiência da Parentalidade tardia: percepções de pais e mães” e o segundo “Conjugalidade e Coparentalidade tardia em Casais de Dupla Carreira”. Os dados apontaram transformações no processo de transição, com a mãe e o pai dividindo em equilíbrio as responsabilidades com o(a) filho(a), bem como também as tarefas domésticas, o que reverberou em níveis altos de qualidade conjugal. Assim, apesar das mudanças na rotina social do casal, e todos enfrentando expressivas cargas horárias de trabalho semanal, os cônjuges denotaram adaptabilidade ao processo de transição.