[pt] COPARENTALIDADE DE CASAIS BRASILEIROS: UM ESTUDO NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO COVID-19
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58891&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58891&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58891 |
Resumo: | [pt] A presente dissertação teve como objetivo identificar e analisar as variáveis relacionadas e preditoras da coparentalidade de mães e pais brasileiros no contexto da pandemia do COVID-19. Foram realizados um estudo teórico e dois estudos empíricos para cumprir esse objetivo. O artigo teórico buscou discutir a relação das variáveis relacionadas à coparentalidade por meio do Modelo Bioecológico do Desenvolvimento Humano no contexto pandêmico. Já o primeiro artigo empírico demonstrou o processo de adaptação e as provas iniciais de validade da Coparenting Questionnaire (CQ) para o contexto brasileiro, no qual participaram 590 mães e pais brasileiros, em sua maioria mulheres (n = 532; 90,02 por cento). A adaptação do instrumento para a língua portuguesa aconteceu em cinco etapas. Após análises fatoriais confirmatórias, o instrumento apresentou índices de ajuste satisfatórios para o modelo multifatorial proposto. Foi identificado que o instrumento também pode ser utilizado como escore geral de coparentalidade de forma cautelosa por meio de uma análise bifactor. O segundo artigo empírico teve como objetivo identificar, a partir de análises de correlação, diferenças de grupo e regressão múltipla, as variáveis biopsicossociais relacionadas com a coparentalidade no contexto pandêmico. Participaram deste estudo 300 mães e pais brasileiros casados ou em união estável, em sua maioria mulheres (n = 277; 92,33 por cento). Diversas variáveis apresentaram correlações com a coparentalidade e satisfação com o relacionamento amoroso foi a variável com maior peso de predição. Algumas variáveis contextuais da pandemia apresentaram diferenças significativas de média quanto a coparentalidade, sendo que a mais forte delas foi o aumento de problemas comportamentais dos filhos. Os dados gerais deste estudo sugerem que a coparentalidade é um construto complexo e multideterminado e sustentam dados da literatura sobre seus múltiplos preditores biopsicossociais. A presente pesquisa fornece um novo instrumento para uso em pesquisas sobre a coparentalidade, além de auxiliar a compreensão de como este construto se comportou em famílias brasileiras durante o período de vulnerabilidade da pandemia. Por fim, também contribui com futuros direcionamentos de estudos empíricos sobre a coparentalidade em outros contextos e com outras populações, além de fornecer informações sobre para elaboração de intervenções focadas em atenuar os efeitos negativos pandêmicos nas famílias. |