Produção e eficiência de biofertilizante e de bioprotetor com quitosana no pimentão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: SANTANA, Rosângela Souza de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5345
Resumo: O pimentão é uma das dez hortaliças de maior importância econômica no mercado brasileiro, é uma planta bastante exigente quanto à fertilidade do solo e, como os solos brasileiros apresentam, em geral, baixa fertilidade faz-se uso de adubações orgânicas e minerais, para torná-los compatíveis com as exigências da cultura. A produção de biofertilizantes de rochas fosfatada (apatita) e potássica (biotita) é um processo microbiológico que visa aumentar a disponibilidade de nutrientes para as plantas, com economia de energia e praticidade. O trabalho teve como objetivo produzir biofertilizante BNPK a partir de rochas (fosfatadas e potássicas) mais húmus de minhoca enriquecido com bactéria diazotrófica de vida livre e o bioprotetor que foi produzido a partir da inoculação do fungo produtor de quitina e quitosana no biofertilizante visando a nutrição e produtividade da planta e a resistência do pimentão a fungos patogênicos. Fontes alternativas aos fertilizantes minerais (FNPK) foram avaliadas na produtividade de pimentão (Capsicum annuum cv. All Big) e em algumas propriedades de um Argissolo da região da Zona da Mata do estado de Pernambuco, Brasil. Foi conduzido um experimento em campo, no período chuvoso (Dezembro 2010 – Março 2011), na Estação Experimental de Horticultura do Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil. O experimento foi conduzido em fatorial 8x2, no delineamento experimental em parcelas subdivididas, com 8 tratamentos de fertilização e 2 sub tratamentos (com e sem aplicação foliar de quitosana de camarão), com quatro repetições. Os tratamentos foram: (1) adubação convencional FNPK aplicada na dose recomendada (DR) para pimentão irrigado; (2) Biofertilizante - BNPK 50 % DR; (3) BNPK 100 % DR; (4) BNPK 150 % DR; (5) PNPK – Biofertilizante Bioprotetor com quitosana fúngica (Cunninghamella elegans) 50 % DR; PNPK 100 % DR; PNPK 150 % DR; Tratamento Controle (estrume de curral 2.4 L planta-1). A melhor produtividade de frutos foi obtida com aplicação das doses mais elevadas de PNPK e BNPK. Houve diferença significativa entre os tratamentos de fertilização ao que se refere a absorção de nutrientes. BNPK e PNPK diminuíram o pH do solo e aumentaram o N total P e K disponível do solo, o que provavelmente vai promover o efeito residual. No experimento não foi observada a incidência de doenças radiculares, não sendo possível comparar os tratamentos. Os resultados mostram grande potencial do BNPK e do PNPK como alternativa à adubação NPK.