Geologia e petrologia do plúton Saubinha e os depósitos de estanho associados, Rondônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Farias, Vanderlei de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Tin
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192608
Resumo: O plúton Saubinha (1.316 ± 16 Ma.) compõe uma das intrusões graníticas do maciço São Lourenço que em conjunto com outros maciços (Caripunas, Abunã e São Simão) representam as áreas de exposição de rochas graníticas, com ou sem depósitos de estanho associados, pertencentes a Suíte Intrusiva São Lourenço-Caripunas (1.32 – 1.30 Ga.). O núcleo de ocorrência dos depósitos primários de estanho ocorre na forma de um stock granítico alongado NW – SE. Constitui-se por biotita-álcali feldspato granitos, cartografados em duas unidades mapeáveis, 1:10.000, e em contatos, aparentemente, transicionais entre si. A Unidade A (UA) que integra tipos heterogranulares a equigranulares de granulação média e, subordinamente porfiríticos de matriz fina; e a Unidade B (UB), restrita a borda leste do plúton, com tipos equigranulares a porfiríticos de matriz fina. Adiciona-se ainda uma lente delgada e não contínua de granito miarolítico a sudeste do plúton e diques de microgranito e aplito que seccionam preferencialmente as rochas da UB. Geoquimicamente são granitos ferrosos, pós-colisionais, tipo A (subtipo A2), de caráter metaluminoso que permeia entre os campos peralcalino e peraluminoso com alcalinidade álcali-cálcica a cálcio-alcalina. Apresentam características de magmas oriundos de anatexia de protólitos quartzo-feldspáticos, de mais alta temperatura (~827,0ºC), pouco hidratados e que se posicionaram em níveis crustais rasos. A variação dos elementos maiores e traços por SiO2 sugere um trend evolutivo dos tipos porfiríticos (UB) para os heterogranulares (UA), o que aponta também para uma cristalização centrípeta do plúton, ou seja, mais acelerada nas bordas a mais tardia e lenta no centro. Ademais, apresentam valores elevados totais de ETR (Σ=558) e de terras raras leves sobre os pesados (La/Yb: 7,9), que em conjunto com a intensidade das anomalias negativas de Ba, Sr, Ti e Nb, e razões de K/Na, Rb/Sr; apontam características de biotita granitos precursores à mineralização e, portanto, sem vínculo genético com os depósitos polimetálicos, na forma de lentes de greisen e veios de quartzo subverticais, de Sn ± Cu, Pb e Zn descritos no Distrito Mineiro de São Lourenço-Macisa.