Metabolismo energético em cavalos durante simulação de prova de vaquejada
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5875 |
Resumo: | O presente experimento é resultado de um teste padrão de simulação de vaquejada ou TSV, utilizando-se treze cavalos da raça Quarto de Milha (puros e mestiços), com o objetivo de caracterizar o perfil dos metabólitos sangüíneos associados ao armazenamento e a utilização de energia. Do total dos animais testados, nove eram “de puxar” e quatro “de esteira”, idade entre cinco e dez anos, machos e fêmeas, que estavam competindo regularmente. Os eqüinos estavam recebendo concentrados com níveis de garantia máximos de 14% para proteína bruta e 4% para Extrato Etéreo e capim elefante (Pennisetum purpureum). Determinou-se a atividade sérica da Alanina, Glutamina e Glutamato, enzimas (Creatina Quinase e Aspartato aminotransferase), lipídeos, lactato, glicose e uréia, parâmetros clínicos fisiológicos (freqüência cardíaca e respiratória) e variáveis hematológicas, hematócrito e proteína plasmática total. Os valores foram determinados nos momentos pré-teste (jejum), imediatamente após o término da simulação (T0), e com 15 (T +15), 30 (T +30) e 240 (T+240) minutos após a finalização da simulação. Para os eqüinos “de esteira”, existem dois tempos pós-exercício – o T0C1 e T0C2 – pois estes cavalos realizaram duas vezes a corrida. Os resultados foram submetidos à análise da variância para medidas repetidas (one-way ANOVA), O método de Tukey foi utilizado para a comparação múltipla entre as médias, e ambos com nível de significância estabelecido em (P<0,05). Nos cavalos “de puxar”, houve variação significativa na FC, FR, [PPT], [HT], [GLI], [LAC], [ALA] e [CREAT]. Já no TSV dos cavalos “de esteira”, foram registradas variações significativas (P<0,05) na FC, FR, [PPT], [HT], [GLI], [LAC], [COLT] e [GLN]. A simulação assemelhou-se a um exercício de alta intensidade e curta duração, do tipo anaeróbico, e comprovou que os dois tipos de cavalos gastam energia de forma diferenciada, exigindo, portanto, treinamentos e dietas específicos. |