Desempenho de espécies de Trichogramma West. (Hym:Trichogrammatidae) para o controle de Heliothis virescens (Fabr.) (Lep.: Noctuidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ANDRADE, Gilberto Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5975
Resumo: Espécies do gênero Trichogramma têm sido pesquisadas em todo o mundo para o controle biológico de lepidópteros-praga. Para que a eficiência desses parasitóides seja aumentada faz-se necessário a realização de estudos básicos visando à seleção de espécies em relação ao ambiente e seus hospedeiros. No Brasil, a espécie Trichogramma pretiosum Riley é a mais utilizada para o controle de lepidópteros-praga do algodoeiro. Assim, comparou-se o desempenho de outras espécies tais como: Trichogramma exiguum Pinto & Platner, Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner e Trichogramma acacioi Brun, Moraes & Soares (Hym.: Trichogrammatidae) parasitando ovos de Heliothis virencens (Fabr.) (Lep.: Noctuidae) sob temperaturas constantes (20, 25 e 30oC) e alternadas (fase imatura a 25oC e adultos submetidos a 20 e 30oC para parasitismo). Adicionalmente, as espécies com melhor desempenho nas temperaturas estudadas foram testadas oferecendo ovos de H. virescens em folhas de algodoeiro das cultivares BRS 8H e BRS Safira. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de parasitismo e viabilidade; razão sexual e número de indivíduos por ovo. T. atopovirilia foi a espécie com melhor desempenho em todas as condições térmicas estudadas constatado através da maior porcentagem de parasitismo. T. pretiosum e T. exiguum apresentaram a mesma taxa de parasitismo em ovos de H. virescens e T. acacioi obteve a menor taxa de parasitismo. Com base nesses resultados, o estudo oferecendoovos em folhas das duas cultivares de algodoeiro foi conduzido com T. exiguum, T. pretiosum e T. atopovirilia. As cultivares de algodoeiro afetaram o parasitismo de ovos de H. virescens de T. atopovirilia e T. exiguum, sendo inferior quando os ovos foram oferecidos em folhas de BRS Safira. Não houve efeito das cultivares no parasitismo de H. virescens por T. pretiosum. Os resultados evidenciam que T. atopovirilia e T. exiguum apresentaram melhor parasitismo de ovos depositados em BRS 8H e o parasitismo de T. atopovirilia foi superior aquele de T. pretiosum quando ovos encontravam-se sobre a cultivar BRS Safira. Assim, futuros estudos devem ser conduzidos com T. atopovirilia parasitando ovos de H. virescens em condição de campo e onde sejam analisadas variáveis como quantidade de parasitóides a serem liberados para a obtenção de taxas de parasitismo satisfatórias.