Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Haddad, Gianni Queiroz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64134/tde-19052017-153520/
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Resumo: |
Desde a década de 50, os cientistas tem utilizado radiação ionizante para esterilizar insetos, que são liberados na natureza para acasalar, mas sem nenhuma descendência. Conhecida como a técnica do inseto estéril (TIE), este método de controle de inseto vem tradicionalmente utilizando radiações ionizantes para esterilizar os insetos, sendo uma técnica que não gera resíduo, e pode agir em sinergia com as demais técnicas dentro do manejo integrado de pragas. O Brasil por vários anos vem lutando contra o aumento de pragas, introduzindo novas táticas e técnicas dentro dos programas de MIP, para driblar a resistência dos produtos químicos, como: diminuir os resíduos dos agrotóxicos; para algumas culturas importantes do o nosso país, temos um largo espectro de pragas ocorrendo do inicio ao fim da colheita, uma delas é a cultura do algodoeiro e dentre as pragas chave dessa cultura, temos algumas lagartas extremamente importantes, entre elas Heliothis virescens e Helicoverpa armigera. Essas espécies são parecidas morfologicamente, sendo a segunda identificada a poucos anos aqui no Brasil. Ainda não há trabalhos no Brasil utilizando TIE como ferramenta adicional para lepidópteros, portanto objetivou-se com esse estudo avaliar o efeito de doses de radiação gama nas diferentes fases do ciclo evolutivo de Heliothis virescens e Helicoverpa armigera, bem como avaliar a esterilidade na geração P e a capacidade de competição dos insetos irradiados com os não irradiados. A fase pupa foi a que apresentou um melhor resultado, pois com 75 Gy atingiu a esterilidade em Heliothis virecens e 100 Gy esterilizou Helicoverpa armigera, portanto contemplou a fase e a dose escolhida para avaliar a competição entre os insetos irradiados e os insetos normais de ambas as espécies. E tanto Heliothis virecens como Helicoverpa armigera apresentaram um resultado satisfatório, pois os insetos irradiados conseguiram reduzir significativamente a viabilidade dos ovos na proporção de 9: 1: 1 |