Produtos alternativos e associação com Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae) visando o controle de Helicoverpa zea (Boddie) (Lep.: Noctuidae) em tomateiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: BESTETE, Luziani Rezende
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5986
Resumo: A broca-grande (BRG), Helicoverpa zea (Boddie) (Lep.: Noctuidae) é considerada uma praga importante em diversas culturas. Assim, neste trabalho foi avaliado o uso do óleo de mamona e os extratos de alho e fumo para o controle de H. zea, e a influência desses sobre o parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum Riley (Hym.: Trichogrammatidae). Foram estudadas as vias de aplicação por ingestão e contato, em diferentes concentrações, sobre a mortalidade larval da BRG. Testes de seletividade e susceptibilidade de T. pretiosum foram realizados através da pulverização dos ovos de BRG antes e após o parasitismo. O óleo de mamona a 3% (v/v) via ingestão e contato ocasionou 44 e 20% de mortalidade de larvas, respectivamente. O extrato de alho em todas as concentrações e em ambas as vias de aplicação foi sempre igual ou superior ao extrato de fumo, ocasionando as maiores mortalidades de larvas. O número de ovos da BRG parasitados por T. pretiosum foi afetado pelo óleo de mamona, porém os demais parâmetros não foram influenciados. O extrato de alho interagiu positivamente com T. pretiosum obtendo maior número de ovos parasitados, porém no teste de seletividade reduziu o número de indivíduos emergidos por ovo. O óleo de mamona mostrou toxicidade em ambas às vias de aplicação para a BRG. O extrato de alho foi mais eficiente para o controle da BRG quando comparado ao extrato de fumo, atuando principalmente por ingestão. Com base nos resultados, o óleo de mamona e o extrato de alho são compatíveis com a utilização de T. pretisoum, porém o óleo de mamona deve ser utilizado após a liberação do parasitóide. A utilização do óleo de mamona e extratos de alho é viável para o emprego em programas de manejo fitossanitário de H. zea.