Crescimento e composição químico-bromatológica da palma forrageira e do algodão sob irrigação suplementar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: OLIVEIRA, José Fábio Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Garanhuns
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8432
Resumo: A palma forrageira e o algodão arbóreo são culturas adaptadas às regiões Semiáridas, proporcionando aos pecuaristas uma fonte segura para alimentar seus animais. Embora tendo boa adaptabilidade a regiões com sérias restrições hídricas, é possível que tanto a palma forrageira, quanto o algodão arbóreo, alcancem maiores valores de biomassa, quando submetidos a situações de disponibilidade hídrica, inclusive, afetando sua qualidade químico-bromatológica. Assim, objetivou-se avaliar o crescimento e a composição químico-bromatológica da biomassa de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw), e da parte aérea do algodão arbóreo [Gossypium hirsutum L.r. marie-galante (Hutch)], sob irrigação suplementar. Os experimentos foram realizados no mesmo intervalo de tempo em áreas próximas, na Fazenda Escola da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns, Garanhuns-PE. A palma foi estabelecida com espaçamento de 1,80 m por 0,40 m, com densidade estimada de 13.889 plantas por hectare e o algodão com espaçamento de 1,20 m por 0,90 m, resultando em valor estimado de 9.259 plantas por hectare. O delineamento experimental foi em blocos casualizado com quatro repetições para ambas as culturas. A irrigação foi por gotejamento com um volume de 41,6 m3ha-1 na palma e 62,5 m3 ha-1 no algodão, nas frequências de 0,0, 21, 14 e 7 dias. Antes da colheita, foram mensurados o crescimento do algodão e da palma, e na colheita, foram determinadas a produtividade de matéria verde e seca, além das variáveis biométricas dos cladódios da palma. O algodão foi avaliado em época seca e chuvosa e a palma foi em um e dois cortes em 24 meses. Houve redução da produtividade da palma forrageira com o aumento das frequências de irrigação, independente de um ou dois cortes em 24 meses. Com relação ao algodão arbóreo, verificaram-se melhores respostas para a maioria das variáveis, com o incremento do volume de água, seja no período seco ou chuvoso. A irrigação suplementar exerceu influência apenas sobre a concentração de proteína bruta, degradabilidade e digestibilidade in vitro da matéria seca da palma forrageira e apresentou maior concentração de matéria seca e extrato etéreo em um corte aos 24 meses. Enquanto aumentaram as concentrações de carboidratos totais, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e lignina digerida em ácido do algodão arbóreo. Logo, nas condições edafoclimáticas do Agreste Meridional de Pernambuco, a irrigação suplementar influencia negativamente e positivamente o crescimento e produtividade da palma forrageira e do algodão arbóreo, respectivamente.