Substituição de palma miúda por palma orelha de elefante mexicana para vacas mestiças em lactação
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8125 |
Resumo: | Um recurso forrageiro que há muito tempo é utilizado na nutrição de ruminantes, especialmente na bovinocultura leiteira, na região semiárida do Nordeste durante o período de estiagem é a palma, visto que as características morfofisiológicas das espécies da família Cactaceae, plantas de metabolismo ácido das crassuláceas (CAM) conseguem suportar os rigores de clima e as especificidades físico-químicas dos solos do semiárido. Objetivou-se avaliar os efeitos da substituição de palma Miúda (MIU) por Orelha de Elefante Mexicana (OEM) na ingestão; digestibilidade de nutrientes; produção e composição do leite; comportamento alimentar; síntese de proteína microbiana; balanço de nitrogênio; parâmetros ruminais e sanguíneos; perfil de ácidos graxos; índices de atividades enzimática e índices nutricionais da gordura do leite de vacas Girolando. Dez vacas Girolando com 500 ± 51,6 kg de peso corporal foram distribuídas em quadrado latino duplo 5 x 5, distribuídas em cinco tratamentos experimentais que consistiram em diferentes proporções de substituição de MIU por OEM (0; 25; 50; 75 e 100%). A ingestão e a digestibilidade de matéria seca (MS); matéria orgânica (MO); proteína bruta; o teor de nutrientes digestíveis totais diminuiram linearmente com a substituição. Apesar da diminuição na ingestão e digestibilidade da MS, MO e PB, o suprimento de nutrientes foi suficiente para manter a produção média de leite em 12,5 kg/dia. A substituição de palma MIU por OEM proporcionou redução linear dos AGs C12:1 cis-9 + C:13:0 e o C14:0. O AG C15:0 iso aumentou linearmente e os AGs C15:0 ante iso e o C15:0 reduziram com as substituições. O AG C16:0 apresentou uma redução linear com as substituições de MIU por palma OEM. Os índices de atividade das enzimas SCD14, SCD16 e SCDRA não foram influenciadas. Entretanto, a enzima SCD18 reduziu a atividade com as substituições de MIU por OEM. A OEM reduziu o teor de alguns ácidos graxos saturados como o C16:0 e aumenta poli-insaturados como o C18:2. A OEM pode substituir 100% da MIL, em dietas com 48% de palma forrageira, para vacas em lactação mestiças com 12,5 kg/dia de produção de leite, promovendo o mesmo desempenho e sem alterar as características nutricionais dos ácidos graxos do leite. |