Estrutura genética de populações nordestinas de Rhynchophorus palmarum (L.) (Coleoptera: Curculionidae)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5504 |
Resumo: | Entre os insetos descritos na família Curculionidae, dez espécies são classificadas como pertencentes ao gênero Rhynchophorus, dentre as quais, sete são consideradas pragas do coqueiro (Cocos nucifera) e demais Aarecáceas. Entre estas, destaca-se, pela severidade de danos, a broca-do-olho-do-coqueiro, Rhynchophorus palmarum (Linnaeus). Este inseto tem origem americana, e ocorre em todo território brasileiro, infestando pelo menos 12 famílias botânicas. Apesar do reconhecimento dessa espécie como praga, poucos estudos moleculares têm sido documentados a seu respeito, sendo toda a informação destas espécies e de suas populações totalmente baseados em características morfológicas. Estudos genéticos veem possibilitando investigar a diversidade genética entre populações e entre espécies, assim como seu destino evolutivo ao longo do tempo. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo realizar um estudo molecular através do marcador molecular COX I de sete populações, distribuídas em quatro estados do nordeste do Brasil e identificadas, primariamente, como R. palmarum e analisar a divergência genética existente entre estas populações. Através da reconstrução da filogenia foi detectada a presença de dois clados claramente distintos. Através da rede de haplótipos foi possível detectar a presença de apenas 12 haplótipos onde o haplótipo H1 foi o mais frequente devido a sua presença em 117 indivíduos distribuídos entre seis das sete populações investigadas. Foi possível observar também que o índice de FST apresentou um alto valor, indicando divergência genética, estimado a partir do parâmetro FST (0,00- 0,848) quando comparado a população de Fortaleza (CE) com as demais. |