Desenvolvimento de sistemas biocompósitos baseados em polímeros biodegradáveis para liberação controlada do feromônio rincoforol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Correia, Paulo Romano Cruz lattes
Orientador(a): Druzian, Janice Izabel lattes
Banca de defesa: Druzian, Janice Izabel lattes, Guez, Marcelo Andrés Umsza lattes, Portela, Ricardo Wagner Dias lattes, Assis, Denílson de Jesus lattes, Silva, Jania Betania Alves da lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Rede Nordeste (Renorbio) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35200
Resumo: O rincoforol (2-metil-5(E)hepteno-4-ol) é o maior constituinte do feromônio de agregação do macho do Rhynchophorus palmarum L. (Coleoptera: Curculionidade), besouro que ataca diversas espécies de palmeiras e é o principal vetor do nematódeo Bursaphelenchus cocophylus, agente causador da doença do anel vermelho. No Brasil, esse besouro ataca principalmente o coqueiro, dendezeiro e açaizeiro, culturas de grande relevância econômica. A utilização de armadilhas contendo iscas com feromônios vem sendo cada vez mais comum no controle de pragas na agricultura. Para sua aplicação é necessária uma liberação constante do ativo durante o período de captura do inseto. O rincoforol tem sido utilizado em iscas do tipo eppendorf com um orifício na tampa para controlar a população do besouro. No entanto, a validade dessas iscas depende da velocidade de evaporação do rincoforol através do dispositivo, o qual libera quantidade excessiva do feromônio. O objetivo do estudo foi desenvolver um sistema em que o feromônio é liberado de forma controlada por difusão através das pastilhas de zeólito Y, carvão ativado, amido e através das membranas de poli(butileno adipato co-tereftalato), (PBAT) com carvão ativado a 20% e produzidas por extrusão. Os estudos de permeação do rincoforol através das membranas e pastilhas de zeólito Y, carvão ativado e amido apresentaram menores taxas de liberação do feromônio se comparados aos sistemas disponíveis no mercado. Dessa forma, proporcionaram aumento da vida útil do feromônio gerando, possivelmente, menor custo das iscas para o agricultor e menor impacto ambiental. Os estudos realizados nesse trabalho, permitiram selecionar a membrana de PBAT com carvão ativado, com grande potencial comercial, como dispositivo liberador do rincoforol por um período prolongado possibilitando maior proteção ao feromônio em relação aos fatores físicos e químicos.