Diversidade alfa de ácaros em mangueira e suas relações ecológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MELO, André dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8677
Resumo: Os ácaros são pequenos artrópodes que estão presentes nas mais variadas culturas agrícolas. Todavia, os estudos sobre a presença de ácaros na cultura da mangueira ainda são bastante escassos no Brasil. Este trabalho objetivou avaliar a diversidade de ácaros na mangueira, as correlações entre as espécies mais abundantes, e suas relações com os fatores abióticos. Para isso, coletas mensais foram realizadas durante um ano, considerando diferentes quadrantes, ramos, folhas e estruturas reprodutivas da planta. Vinte e oito espécies de ácaros foram encontradas. A família Eriophyidae foi a mais abundante na categoria dos ácaros fitófagos, representando 90,0% dos indivíduos coletados. Dentre os fitófagos, Cisaberoptus kenyae, Vilaia pamithus e Oligonychus mangiferus foram os mais abundantes, representando, respectivamente, 87,4; 6,1 e 3,0% do total de ácaros coletados nessa categoria. As famílias Phytoseiidae e Cunaxidae foram as mais abundantes dentre os predadores, com 40,1 e 36,5% do total de ácaros coletados nessa categoria, respectivamente. A diversidade foi regulada pelas variáveis ambientais, temperatura e precipitação, sendo maior no nível basal e mediano da planta. Os ácaros eriofiídeos se correlacionaram apenas com os fatores abióticos, enquanto O. mangiferus com os predadores da família Cheyletidae e também com fatores abióticos. As espécies Spinacus pagonis e Vilaia pamithus foram mais abundantes nos quadrantes leste e sul, respectivamente. O número de O. mangiferus e da família Phytoseiidae foi maior nas folhas basais do ramo.