Zooplâncton como bioindicadores do estado trófico na seleção de áreas aqüícolas para piscicultura em tanque-rede no reservatório da UHE Pedra no rio de Contas, Jequié – BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MARCELINO, Sérgio Catunda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6516
Resumo: Bioindicadores zooplanctônicos do estado trófico no reservatório da UHE Pedra – BA. Na região Nordeste do Brasil, poucos trabalhos têm sido desenvolvidos sobre o uso de zooplâncton bioindicador do estado trófico. A utilização de bioindicadores zooplanctônicos permite diagnosticar, antecipadamente, as alterações no ambiente aquático; por apresentarem grande sensibilidade ambiental respondendo rapidamente às alterações na qualidade de água, configurando assim, uma ferramenta útil na avaliação de áreas aqüícola, por correlacionar-se diretamente ao estado trófico. Amostras de água e zooplâncton foram realizadas em 79 estações de amostragem na zona eufótica do reservatório da Usina Hidroelétrica Pedra (BA), distribuídas nas reentrâncias formadas ao longo da região lótica, transição e lêntica, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2006. Os resultados mostram a que dos 24 táxons encontrados, apenas cinco (Diaphnia gessneri, Diaphanosoma spinulosum, Notodiaptomus cearensis, N. iheringi e Lecane lunaris) foram considerados melhores bioindicadores do estado trófico. Os Calanoida dominaram sobre Cyclopoida, na maioria das estações. Além de alta freqüência de ocorrência dos Cladocera, que é um indício de boa qualidade de água, e da presença marcante de Hexarthra intermedia, Rotifera indicador de água oligotrófica. A correlação entre diversidade e estado trófico nas reentrâncias evidenciou 21 das 79 estações (27%) apresentaram baixa diversidade, 56 média (71%) e duas (3%) diversidade alta. As reentrâncias da região lótica do reservatório caracterizaram-se como mesotróficas, em sua maioria (73,7%), com diversidade media; enquanto nas demais regiões predominaram uma condição oligotrófica, embora com níveis de diversidade média, indicando uma boa ainda boa qualidade ambiental em detrimento aos bioindicadores.