Utilização de diferentes dietas na larvicultura do camarão pitu, Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SANTOS, Edson Pereira dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6276
Resumo: A produção do camarão pitu Macrobrachium carcinus tem sido explorada comercialmente em diversos países. No Nordeste, a pesca do pitu é de grande importância no Baixo São Francisco. A produção em larga escala de pós-larvas do pitu continua sendo o principal empecilho para o cultivo comercial e recuperação dos estoques naturais. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho testar diferentes dietas na larvicultura de M. carcinus, visando melhorar o desempenho da produção de pós-larvas, com a utilização de músculo de peixe (Dp) e uma dieta formulada (Df), ou em associação à biomassa de Artemia sp (DpB e DfB, respectivamente), perfazendo quatro tratamentos em seis réplicas. Utilizaram-se 24 recipientes circulares de 20 L com sistemas de recirculação de água e aeração, nos quais estocaram-se 25 larvas (zoea V-VI) por litro. As dietas foram ofertadas em quatro horários (07:00, 10:00, 13:00 e 16:00h) durante 49 dias. Durante o cultivo registrou-se valores médios de 27,5 ± 1,2 ºC (manhã) e 28,4 ± 1,3 ºC (tarde) para temperatura, de 0,2 ± 0,2 mg/L para amônia total e de 0,5 ± 0,8 mg/L para nitrito, enquanto que o pH e a salinidade mantiveram-se em 8,2 e 24‰, respectivamente. Os percentuais de sobrevivência média das larvas foram 3,47 ± 1,56, 7,40 ± 2,99, 14,83 ± 2,64 e 7,57 ± 2,31%, respectivamente, para os tratamentos Dp,DpB, Df e DfB. No tratamento Dp obteve-se a menor (P≤0,05) sobrevivência, pelo fato das larvas rejeitarem o músculo de peixe triturado. As dietas Dp e DpB apresentaram diferença significativa (P≤0,05), com maior sobrevivência para a dieta DpB. A maior sobrevivência foi obtida pela dieta Df (14,83%), que se apresentou como a alternativa mais apropriada para a utilização na larvicultura de M. carcinus, entretanto a biomassa de artêmia adulta mostrou que poderá resultar em uma melhoria na taxa de sobrevivência quando associada com outros alimentos.