Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tenório, Kláudia Emanuela Ramos |
Orientador(a): |
Coimbra, Maria Raquel Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12331
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Resumo: |
O camarão de água doce Macrobrachium carcinus (LINAEUS, 1758) pode ser encontrado em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, está distribuído desde o Pará até Rio Grande do Sul, em rios que deságuam no oceano Atlântico. Esta espécie tem sofrido com a sobrepesca, a poluição ambiental, a destruição dos ambientes naturais, barramento dos rios e riachos, os quais impedem o acesso ao mar impossibilitando o desenvolvimento dos estágios larvais do animal, além da introdução de espécies exóticas, como o M. rosenbergii. Por essas razões, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) inseriu o M. carcinus na lista oficial das espécies ameaçadas de extinção em vários estados do Nordeste. Visando fornecer informações para as iniciativas de repovoamento, este estudo teve como objetivo avaliar a diversidade e estrutura genética, bem como aspectos da ecologia desta espécie em quatro estados do Nordeste (Ceará, Pernambuco, Sergipe/Alagoas e Bahia), utilizando seis marcadores de microssatélites, dados biométricos e análises de conteúdo estomacal. Um total de 143 animais foi coletado, sendo de 32 a 40 animais para cada um dos rios avaliados. Após as análises, o número de alelos variou de dois a 18 alelos, com heterozigosidades médias esperadas e observadas de 0,6256 e 0,5985 respectivamente. Três dos seis loci estão em desequilíbrio de Hardy-Weinberg e apresentam alelos nulos em todas as populações. O valor total de FST foi de 0, indicando ausência de estruturação genética. Os estudos biológicos mostram que o pico reprodutivo mais provável para esta espécie ocorra em fevereiro. A análise estomacal revelou predominância de itens de origem vegetal. Estes resultados sugerem que um único programa de repovoamento poderia fornecer pós-larvas a todos os rios da região Nordeste, diminuindo os custos de operação e garantido que rios distantes de laboratórios de multiplicação também sejam beneficiados. |