Análise de alterações em fenômenos agroambientais utilizando o método de entropia de permutação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: FERREIRA, Diego Vicente de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Estatística e Informática
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4488
Resumo: Neste trabalho foi analisada a complexidade das séries temporais de vazão do rio São Francisco e de queimadas na Amazônia, para avaliar as alterações causadas pela atividade humana. Utilizou-se o método entropia de permutação (Permutation entropy) que incorpora a relação temporal entre os valores da série analisada, utilizando uma representação simbólica baseada na comparação dos valores consecutivos da série. Este método também foi usado para analisar regime de chuva de Pernambuco. Para a vazão do rio São Francisco avaliou se a influência da construção da barragem Sobradinho no regime hidrológico. Os resultados das análises da série temporal de vazão para o período 1929-2009 mostraram que a entropia aumentou depois da construção da barragem Sobradinho indicando uma dinâmica de vazão mais desordenada e menos previsível neste período. Os resultados obtidos para série temporal diária de queimadas detectadas na Amazônia durante o período 1999-2012, mostraram um aumento da entropia relacionado com secas que ocorreram em 2005, 2007 e 2010. Em relação aos dados de precipitação de Pernambuco, os valores da entropia de permutação diminuem com o aumento da distância das estações do litoral, indicando maior variabilidade e menor previsibilidade das chuvas mensais nas regiões próximas a zona da mata e agreste, e menor variabilidade e maior previsibilidade nas regiões próximas ao sertão e vale do São Francisco.