Toxicidade, efeito residual e repelência de acaricidas sintéticos e produtos naturais sobre Tetranychus urticae koch e Phytoseiulus macropilis (Banks), em algodoeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: ESTEVES FILHO, Alberto Belo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5923
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos letais e subletais, repelência, toxicidade e efeito residual de acaricidas sintéticos e produtos naturais sobre Tetranychus urticae Kock (Acari: Tetranychidae) e Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae). Os acaricidas fenpropatrina, clorfenapir, diafentiurom, abamectina e espiromesifeno e os óleos emulsionáveis de nim, Azadirachta indica A. Juss. (Meliaceae) (Azadiractina 1% e Azadiractina A/B), Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae) e Ricinus communis L. (Euphorbiaceae) foram estudados. De acordo com as CLs50 e CLs90, espiromesifeno foi o mais tóxico para fêmeas, e J. curcas para ovos de T. urticae. Os acaricidas que causaram maior efeito adverso para P. macropilis, foram espiromesifeno, J. curcas e Azadiractina 1%. Espiromesifeno foi o único acaricida nocivo para P. macropilis. Quando testados em concentrações subletais, J. curcas foi o único capaz de extinguir a população de T. urticae. Espiromesifeno, R. communis e Azadiractina A/B afetaram, negativamente, o crescimento populacional da praga. A população de P. macropilis, quando exposta a espiromesifeno, J. curcas e Azadiractina 1%, tendeu à extinção. Porém, quando exposta a R. communis e Azadiractina A/B continuou crescendo. Todos os acaricidas, com exceção de R. communis, repeliram fêmeas e postura de T. urticae. Para o predador, R. communis, J. curcas e Azadiractina 1% também repeliram fêmeas e postura. Espiromesifeno e Azadiractina A/B repeliram apenas postura. Em relação à eficiência residual, fenpropatrina, clorfenapir, diafetiurom e abamectina, causaram mortalidade de fêmeas adultas de T. urticae superior a 98% até a quarta avaliação. Fepropatrina, diafentiurom, abamectina e espiromesifeno foram os que mais reduziram a fecundidade. Os produtos naturais foram eficientes para adultos, apenas na primeira avaliação, enquanto a redução de postura variou. Todos os acaricidas testados foram eficientes no controle de T. urticae, entretanto, Azadiractina A/B foi o mais promissor para o seu manejo no agroecossistema algodoeiro, pois, foi o menos nocivo para o predador.