Avaliação de indicadores e metodologia de coleta para estimativa da digestibilidade de nutrientes em bubalinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: SOARES, Luciana Felizardo Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Zootecnia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6812
Resumo: Foi estimada a produção de matéria seca fecal, obtida por meio dos indicadores fibra em detergente neutro indigestível (FDNi), fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) e matéria seca indigestível (MSi), incubados in situ durante 144 horas e 288 horas, bem como por óxido de cromo (Cr2O3) e lignina isolada purificada e enriquecida (LIPE®) em dois esquemas de coleta (3 e 5 dias), em bubalinos. Foram utilizados cinco animais castrados com peso médio de 300 kg alimentados com capim elefante cv Cameroon (Pennisetum purpureum Shumacher). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em parcela subdividida. A produção de matéria seca fecal (PMSF) foi superestimada quando se utilizou Cr2O3, FDAi 144 h, FDNi 144 h, FDNi 288 h e MSi144 h, enquanto que a FDAi 288 h, MSi 288 h e LIPE® não diferiram da coleta total. O mesmo resultado foi observado para a digestibilidade da matéria seca (DMS). Quando se comparou os períodos de coleta (3 ou 5 dias), não houve diferença para a PMSF e DMS, demonstrando assim que o período de coleta detrês dias pode ser utilizado para estimar a produção de matéria seca fecal em bubalinos. O emprego da LIPE®, FDAi e MSi como indicadores, os últimos incubados por 288h no rúmen, são os mais adequados para estimativa da produção de matéria seca fecal, e consequente determinação da digestibilidade dos nutrientes, usando-se três dias de coleta de fezes.