Influência da China no cluster de confecções do agreste pernambucano
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8704 |
Resumo: | As confecções fazem parte do semiárido pernambucano, antes, a agricultura de subsistência era o principal meio de sobrevivência das famílias que habitavam a região. A partir da década de 1960, dificuldades com a produção no setor primário devido as secas, falta de emprego sazonal em São Paulo, o Agreste pernambucano teve o comportamento alterado, sustentado pelo hábito das mulheres costurarem os retalhos de roupas e tecidos provenientes do Sudeste brasileiro, transformados em matéria-prima e peças confeccionadas por essas famílias. Ao longo do tempo, a pujança econômica, aliada à mão de obra barata, preço baixo e a força produtiva da região, ganha notoriedade, tornando-se um dos maiores centros de confecções do Brasil. Dez cidades compõem o Cluster de confecções, caracterizado pela existência de empresas em uma mesma localidade, em produção para um mesmo setor, gerando a formação de empregos diretos e indiretos. Esse potencial econômico desperta o interesse de vários países, como a China, a fim de suprir, essa oferta produtiva do Agreste Pernambucano. Esse estudo, na metodologia de pesquisa, aplicou-se uma pesquisa ação aos industriais integrantes do Cluster de confecções do Agreste pernambucano, pela necessidade de aproximar o conhecimento acadêmico da sociedade, captou a percepção dos empresários a esse interesse chinês pela região. Foram aplicados 184 questionários, nas cidades que compõem o Cluster, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama, onde, a maioria dos empresários respondentes, importam confecções da China, elogiando a qualidade e o custo baixo em obtê-los. Com isso, o objetivo desse estudo, analisar a influência econômica que, a importação de produtos, têxteis e de confecção oriundos da China, causa no Cluster Confecções do Agreste pernambucano, pelos empresários da região. |