Distribuição espacial da leishmaniose visceral canina no município de Petrolina, estado de Pernambuco, Brasil
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5472 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi de avaliar o uso do sistema de informação geográfica para verificar a distribuição espacial da leishmaniose visceral canina, além de se determinar os aspectos clínicos, sorológicos e o status parasitológico dos cães com infecção natural por Leishmania infantum procedentes do município de Petrolina, Estado de Pernambuco, Brasil. Para tanto, amostras do soro de 600 cães foram coletadas e analisadas através de um kit comercial para o teste ELISA. As coordenadas geográficas utilizadas no presente estudo referentes às áreas visitadas, foram obtidas com o auxilio de um sistema de posicionamento global manual, sendo posteriormente analisadas através dos softwares ArcGIS e ArqMap. Pode-se verificar que a prevalência da infecção canina foi de 19,20%, sendo a doença mais prevalente nas áreas urbanas do que nas áreas rurais. Contudo, vale ressaltar que apenas 37,40% (43/115) dos cães soropositivos tiveram sinais clínicos da doença, especificamente lesões de pele, linfadenopatia, perda de peso e onicogrifose. No que concerne aos resultados parasitológicos as formas amastigotas de L. infantum foram observadas em 39,53% na medula óssea, 16,27% nos linfonodos e 11,62% na pele. Sendo assim, pode-se concluir com os resultados do presente estudo que a leishmaniose visceral canina está urbanizada no município de Petrolina, e que as ações humanas refletem na endemicidade da doença no cão. |