E por ser de conhecida nobreza : elites locais e redes de reciprocidade no Sertão do Piancó, Capitania da Paraíba do Norte, 1711-1772

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MORAIS, Yan Bezerra de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7573
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar a formação de grupos sociopolíticos e suas práticas político-administrativas no sertão do Piancó, Capitania da Paraíba do Norte, entre 1711 e 1772. Na busca por consolidar a colonização, uma nova organização sociopolítica, baseada no Antigo Regime português mas fruto também das possibilidades daquele espaço de conquista, foi construída nos sertões, onde os diferentes grupos envolvidos no processo lançaram expectativas e tiveram novas experiências. A partir das atuações de juízes ordinários, de oficiais das Ordenanças, e outros homens de autoridade, torna-se possível compreender como esse espaço foi reordenado pelos detentores dos principais cargos militares e ofícios da administração civil. Entremeando esses espaços de poder, as relações pessoais dos homens do sertão foram baseadas na negociação e na reciprocidade, formando assim redes de interesse e privilégios com o objetivo de legitimar elites locais. Especialmente por meio dos Livros de Notas produzidos pelos tabeliães da Povoação do Piancó e da correspondência oficial do Arquivo Histórico Ultramarino, percebemos a operação de práticas sociopolíticas que permitiram aos envolvidos manterem-se no centro do poder local e também legitimar distinções sociais.