Resposta imunológica e nutricional do predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) tratados com bioinseticidas e sua associação a patógenos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SILVA, Cristiane Thalita dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8366
Resumo: O controle biológico utiliza inimigos naturais para regular populações de pragas abaixo do seu nível de dano econômico. Enquanto que inseticidas botânicos, como a azadiractina, apesar de serem considerados seguros, demonstram ser prejudiciais aos inimigos naturais. Contudo, para um manejo efetivo de pragas, os métodos de controle utilizados devem agir de maneira sinérgica ou não interagir negativamente. Pensando nisso, avaliamos a resposta imune e nutricional de ninfas de Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) pulverizadas com azadiractina (Azamax®) após 24h e 72h do tratamento, através da contagem de hemócitos, quantificação de óxido nítrico, atividade da fenoloxidase, quantificação de lipídeos, açúcares, glicogênio e proteínas totais. Verificamos, portanto, a redução de pró-hemócitos e oenócitoides, com consequente redução da atividade da fenoloxidase bem como redução dos níveis de óxido nítrico e proteínas, indicando interferência na síntese proteica. Ao observarmos esses resultados, analisamos então a toxicidade da azadiractina associada ou não aos patógenos Metarhizium (Metarril®) e Bacillus (Xentari®) comparados ao inseticida sintético deltametrina (Decis®), realizando a análise de sobrevivências de ninfas pulverizadas e alimentadas com presas tratadas com os compostos em laboratório, e taxa de mortalidade após plantas tratadas com os compostos. Apenas no tratamento de azadiractina com Metarhizium em casa de vegetação observou-se aumento da mortalidade do predador. Assim, a azadiractina não demonstra ter um efeito agudo em P. nigrispinus, porém pode prejudicar seu sistema imune tornando-o mais suscetível à infecção por fungo, sendo necessário manobras de manejo que reduzam a suscetibilidade deste inseto em campo.