Avaliação da atividade antibacteriana de plantas medicinais com indicação antidiarreicas contra sorotipos de Escherichia coli
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Biologia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Etnobiologia e Conservação da Natureza |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9320 |
Resumo: | Conhecimentos sobre plantas medicinais sempre serão de suma importância no processo de obtenção de dados para o estudo microbiológico e farmacológico das espécies. No intuito de amenizar ou curar enfermidades, utilizamos as plantas como opções terapêuticas podendo serem usadas para o tratamento de doenças humanas básicas como exemplo a diarreia, que é uma das principais preocupações devido a contaminação pela Escherichia coli (E. coli). Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi comprovar a atividade antibacteriana de plantas medicinais utilizadas tradicionalmente no tratamento de distúrbios intestinais. As plantas utilizadas para o tratamento da diarreia foram Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan e Carica papaya L., selecionadas através de uma pesquisa etnodirigida. Foram preparados extratos aquosos das folhas de mamão e casca do caule de angico para testes químicos e microbiológicos. Os constituintes químicos foram revelados pela técnica HPLC-ESI-MS. As análises microbiológicas in vitro feitas para determinar a Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a avaliação da atividade moduladora de antibióticos foram realizadas através da metodologia de microdiluição em caldo, onde utilizou-se os antibióticos ciprofloxacina, sulfametoxazol trimetoprima e metronidazol. As cepas bacterianas foram as Escherichia. coli enteropatogênica (EPEC) e E. coli enterotoxigênica (ETEC). As análises estatísticas dos resultados microbiológicos foram feitas pelo software Graphpad Prism 7.0, seguida pelo pós-teste de Bonferroni com p<0,05 para resultados com significância. Concluiu-se que o uso dos extratos aquosos, ou sua combinação com drogas antibacterianas, não oferecem uma alternativa para o combate às doenças diarreicas causadas pelos sorotipos EPEC e ETEC de E. coli. |