Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cibele Maria Alves da |
Orientador(a): |
Correia, Maria Tereza dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12962
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Resumo: |
A formação de uma consciência ecológica e a necessidade de se preservar o meio ambiente têm gerado a necessidade de testar produtos naturais visando um controle alternativo de fitopatógenos. O objetivo desse estudo foi contribuir com os estudos das plantas da Caatinga, propondo-se realizar um screening de atividade antagonista contra bactérias fitopatógena dos extratos aquosos de doze espécies de plantas existentes no Semi-árido de Pernambuco, e avaliar o potencial anti-fitopatógeno dos extratos das folhas de Anadenanthera colubrina var. cebil coletadas nas estações seca e chuvosa, bem como investigar os constituintes químicos existentes nesses extratos. Atividade anti-fitopatógeno dos extratos aquosos foi estudada pela determinação da Concentração inibitória mínima (CIM) e Concentração microbicida mínima (CMM) contra Acidovorax citrulli, Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Ralstonia solanacearum, Xanthomonas campestris pv. campestris. Todas as espécies bacterianas foram sensíveis aos extratos aquosos, com os valores de CIM variando 3,12 a 25 mg/mL. Dada a maior atividade de A. colubrina foi realizada a extração orgânica a partir de amostras de diferentes períodos seguida da avaliacão da atividade antimicrobiana contra A. citrulli, P carotovorum, R. solanacearum, X. campestris pv. campestris, X. campestris pv. malvacearum, X. campestris pv. viticola, Fusarium oxysporum, F. moniliforme, F. solani, Verticillium lecanii, Rhizopus stolonifer, Aspergillus flavus. Os extratos orgânicos foram ativos contra todos fitopatógenos testados, sendo a maior atividade observada para o extrato ciclohexano da estação seca. Foi observado por microscopia eletrônica de transmissão que células de X. campestris pv. campestris tratadas com extrato ciclohexano apresentaram danos internos: citoplasma destruído com presença de vacúolos e espaço periplasmático irregular. Adicionalmente, a análise fitoquímica dos extratos das folhas de A. colubrina por Cromatografia em Camada Delgada revelou a presença de terpenos, flavanoides, triterpenos, taninos, cumarinas e açúcares redutores. De acordo com estes resultados, podemos concluir que a flora do Nordeste do Brasil pode ser considerada como uma fonte rica de plantas com atividade contra fitopatógenos. |